Depois de muito alarde, em razão da decisão que admitia apenas a torcida do mandante (Palmeiras) no clássico deste domingo, 08.02.2014, a FPF mudou tudo: teremos 1.800 ingressos paraos visitantes corintianos.
fonte: FPF e Futebol Interior
São Paulo, SP, 06 - A Federação Paulista de Futebol (FPF) voltou atrás no início da noite desta sexta-feira e o clássico entre Palmeiras e Corinthians, na Arena do Verdão, neste domingo, pelo Campeonato Paulista, não será mais com torcida única. A informação foi confirmada por Isidro Suita Martinez, chefe do departamento de Competições da entidade.
A Federação vai acatar a determinação judicial de vender ingressos para as duas torcidas", afirmou o dirigente. A FPF também divulgou nota oficial em seu site confirmando a venda.
No início da tarde, a juíza Luiza Barros, da 10.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, acatou parcialmente o pedido de liminar do Corinthians que pede a realização do clássico com duas torcidas. A decisão, no entanto, foi parcial. De acordo com o despacho da juíza, o Ministério Público de São Paulo não tem direito de ameaçar nem punir o clube ou qualquer entidade ligada à venda dos ingressos para a torcida visitante. Essa decisão cabe unicamente à Federação Paulista de Futebol, que decidiu destinar a carga de ingressos para os corintianos.
Antes da divulgação da decisão, o presidente Mario Gobbi concedeu uma longa entrevista coletiva em que ameaçava não entrar em campo caso os ingressos não fossem destinados. Durante a entrevista, ele afirmou que a recomendação do Ministério Público de clássico com torcida única havia sido motivada politicamente. Para realizar o clássico, o Palmeiras terá de abrir mão de 12 mil cadeiras, espaço destinado ao isolamento entre as torcidas.
Confira a nota de esclarecimento da Federação Paulista de Futebol:
Por decisão da Meritíssima Juíza da 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo foi autorizada a venda de ingressos à torcida visitante, no caso a do Sport Club Corinthians Paulista, para o clássico de domingo, dia 08 de fevereiro de 2015.
Além disso, a decisão retirou o caráter coercitivo definido na recomendação originária do Ministério Público do Estado de São Paulo.
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